segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mais um suícidio por causa da Austeridade



in http://sensivelmenteidiota.blogspot.pt


Mais um suícidio por causa da Austeridade!
Desesperado por não ter dinheiro para pagar aos fornecedores e aos funcionários do Minipreço que geria, em Cucujães, Oliveira de Azeméis, um homem, de 40 anos, suicidou-se, ontem de manhã, nas instalações do supermercado.

Levantam-se as questões:

Andou este senhor a viver acima das suas possibilidades?!

Andou este senhor a lucrar com os fundos desviados para as parcerias publico-privadas?!

Explicaram a este senhor o que andavam a fazer com o dinheiro dos seus impostos, para lhe exigiram tanta Austeridade?

Passos Coelho, o que é preciso acontecer mais?!

Passos Coelho: Mentiroso ou Piegas?!

Alguém se lembra do que dizia Passos Coelho para ganhar eleições?!

Quem o responsabiliza por ter mentido?!



É preciso confrontar quem falta à sua palavra!

E se alegam que "não tinham noção" do desvio colossal das contas públicas, respondamos:

NÃO SEJAM PIEGAS!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tolerância Zero contra a Opressão!!!

A todos os participantes das Manifestações do próximo dia 25 de Abril:

O Movimento Não Pagamos apela à

"Tolerância Zero contra a Opressão!!!"

sábado, 21 de abril de 2012

Resumo do 1º Encontro do MNP!

O 1º Encontro do Movimento Não Pagamos! decorreu esta tarde em Lisboa com o principal objectivo de apresentar as pessoas que iniciaram este Movimento, as suas ideias e acções até à data. Foi este o ponto inicial do Encontro, seguindo-se outras intervenções dos presentes, tendo como temas principais a questão do Não Pagamento da dívida como tema central da actualidade politica e a forma como está a ser utilizada para a implementação de medidas de austeridade que não serão temporárias, mas de carácter permanente, de como são exemplos as alterações no Código de Trabalho ou nas regras do subsidio de desemprego.

Foi ainda discutido o papel do Movimento Não Pagamos! no esclarecimento das pessoas acerca das razões que estão na base desta divida, e na forma como deve ser feita a apresentação de soluções alternativas, dado que este é também um dos objectivos do MNP!

Foram discutidas outras formas de acção, como por exemplo a execução de requerimentos ao Governo ou a instituições públicas de forma a serem pedidos esclarecimentos sobre a utilização do dinheiro dos portugueses, e em particular como são gastos os milhões de euros que fazem parte do pacote de "ajuda" a Portugal "dados" pela Troika.

A coordenação do Movimento Não Pagamos! com outros movimentos/plataformas foi também abordado, tendo sido definido que é necessária e desejável uma aproximação prioritária a organizações que defendam também o Não Pagamento da dívida de forma a podermos cooperar no futuro.

Ficou ainda definido que o Movimento Não Pagamos! deverá participar nas manifestações que estão a ser organizadas para o 25 de Abril, através da utilização de cartazes, e que na manifestação global de 12 de Maio deverá ser elaborada uma faixa que defenda o Não Pagamento da divida.

O Movimento Não Pagamos! agradece a participação dos presentes e espera contar com a vossa colaboração para as lutas que se seguem.


terça-feira, 17 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

TAP: os trabalhadores pagam má gestão da companhia

in http://www.dn.pt


Depois do Movimento NÃO PAGAMOS! ter feito aqui um resumo do que estava envolvido na privatização da TAP, surgem agora mais alguns números que vêm confirmar o que já dissemos:

O Dr. Fernando Pinto recebeu 359 mil euros no ano de 2011, o que corresponde a 29 900 euros por mês.

Já os restantes cinco administradores da empresa auferiram 239, 4 mil euros cada durante 2011, correspondentes a 19 950 euros por mês a cada.

Esta administração, liderada pelo Dr Fernando Pinto justifica, supostamente, estes vencimentos pela excelência do seu desempenho profissional.

Foi esta milionária administração que cortou os vencimentos dos trabalhadores da TAP, devido "à crise".

Ora, soube-se agora, também, que a decisão desta administração de apostar numa empresa condenada à falência, já deu prejuízos de 208 milhões.

Resumindo, a administração custou mais de 1,5 milhões de euros em 2011, porque são tão (pouco) competentes que o negócio da TAP no Brasil já deu prejuízos de 208 milhões...

E os cortes fazem-se nos trabalhadores da empresa, justificando-se em factores externos como "a crise", ou o aumento do preço dos combustíveis.

Por alguma razão é que o Dr. Fernando Pinto não deixou os funcionários fazer perguntas em Junho de 2011...

Mais uma demosntração que são os trabalhadores que pagam uma dívida que não é criada por si!

Novos impostos! Os mesmos de sempre a pagar!


Este governo vai lançar em Portugal um novo ditado popular: "Se não sabes governar, impostos vais ter que criar". Na verdade todos os governos lançam impostos, mas este avança num ritmo desenfreado de forma a bater todos os recordes. Em menos de um ano o governo, não só mexeu em todos os impostos, como até criou novos. A falta de ideias para o desenvolvimento do país é assustadora e a noção de que é criando impostos que se resolvem os problemas, apenas cria mais problemas. 

A última pérola é um imposto sobre os alimentos, que alegadamente vai ser pago pelos supermercados e hipermercados para financiar um Fundo de Saúde e Segurança Alimentar. É preocupante que seja necessário criar um fundo deste tipo, porque podemos presumir que os objectivos do futuro fundo não eram assegurados anteriormente. Mas igualmente (ou mais) grave é que a criação desta taxa vai, mais uma vez, reflectir-se no preço final para os consumidores

Os impostos podem ser novos, mas quem paga são os mesmos de sempre!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dois pesos, duas medidas

in http://viverramalde.wordpress.com

"O Governo tinha dito muito claramente no programa de Governo que iria tomar um conjunto de medidas que promovessem o envelhecimento ativo e que aproximassem a idade legal da reforma da idade média da reforma", justificou Pedro Mota Soares aos jornalistas.

Esqueceram-se foi de dizer que entendiam trabalho obrigatório por "envelhecimento activo"!!

Tal como se esqueceram de dizer que as "gorduras do Estado" que iam cortar eram os apoios aos mais pobres e não tocavam nos grandes interesses económicos (PPP´s, reformas vitalicias, etc etc)

O Governo e a sua maioria absoluta no Parlamento, podem agora alterar como quiserem as regras da Reforma e obrigar os portugueses a quaisquer abusos.

Ainda que se considere que o Governo não poderá abusar muito porque tem de cumprir requisitos da Constituição, relembremos os seguintes factos:

1- Este Governo ignora a Constituição Portuguesa. Por exemplo, o artigo 59º (direito dos trabalhadores), ponto 1, alínea d) da Constituição estabelece que os trabalhadores têm direito "ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas".

2- O nosso Presidente que poderia contestar os decretos dos executivo, nada diz ou faz sobre assuntos tão importantes como o novo código de trabalho
3- Mesmo que se considere que as medidas da "loucura pela austeridade" fossem levadas ao Tribunal Constitucional, lembramos o TC é composto por treze juízes, dos quais dez são eleitos pela Assembleia da República, por maioria de dois terços, e três cooptados por estes.
Ou seja, 10 dos 13 Juízes são nomeados pelos principais partidos do Parlamento!

Ora, este Governo que em nome da "dívida que tem de ser paga a todo o custo", rejeita qualquer vontade de apurar os reais responsáveis pela dívida... Ignora que quem está a pagar a dívida não foi quem beneficiou com a mesma.


Podemos falar de Mário Soares, Cavaco Silva, Alberto João Jardim, Santana Lopes, Campos e Cunha, Vasco Franco, e tantos outros... Aqui têm uma lista interessante com alguns desses ilustres e respectivas reformas.

Relembramos que em Outubro de 2011, o Governo excluiu estas pensões dos cortes a que estavam sujeitas as pensões dos comuns cidadãos.

Mais uma vez, este executivo continuam a demonstrar dois pesos e duas medidas na aplicação das suas políticas.

domingo, 8 de abril de 2012

Demagogia Social

in http://viajusta.blogspot.pt


Os números da Segurança Social mostram que a opção política foi a de fazer recair sobre parte dos beneficiários da Segurança Social a cobertura das prestações que têm uma tendência de fundo para subir com o tempo - como é o caso das pensões de velhice. De 2009 a 2011, a Segurança Social pagou mais quase um milhão de euros em prestações sociais. Mas metade dessa subida foi compensada com a quebra dos gastos com o abono de família, acção social e RSI.

Um dos mitos da dívida é que foi criada pelas pessoas que se recebem subsídios a abonos. Esse mito facilmente se desfaz com os números:

O BPN custou 8500 milhões de euros ao Estado.

Corte no RSI é de 70 milhões.

A bandeira politica da poupança de 15,9%  no RSI é muitas vezes utilizada para alimentar um ódio contra os seus beneficiários. É importante referir que estes cortes atingem muitos que não "vivem à conta do estado", por exemplo os presos preventivos!

Não nos podemos esquecer que um preso preventivo não é um condenado. Há muitos presos preventivos que são inocentes. E os inocentes não podem pagar pelos culpados.

A demagogia deste Governo da mão-de-ferro, do "Justo pelo pecador" contra as pessoas com mais dificuldades, é exarcebada com a falta da mesma filosofia com os grandes interesses financeiros:

Por exemplo, quantos estão detidos e condenados pelo BPN das dezenas de pessoas envolvidas? Porque é que a PT não tem de pagar impostos sobre a venda da Vivo?

(e podiamos continuar a enunciar casos)

O ex-libris demagógico destes cortes no RSI é a sua representação nas contas do Estado! O corte de 70 milhões é anunciado como um grande e importante corte, mas representa, segundo Orçamento de Estado 2012, representa 1,6% do orçamento da Segurança Social, o que significa cerca de 0,47% do orçamento do país!

Tal como diz João Valente Aguiar no blog5dias.net

"De facto, ao contrário do que a propaganda que o governo pretende fazer crer quando afirma que estas medidas se propõem apenas conceder o RSI a «quem mais precisa», ou de que se trataria de uma forma de racionalizar os gastos do Estado perante a troika internacional, a verdade é só uma: o corte com o RSI é muito menos uma medida de corte de despesa e ainda menos uma medida de maior fiscalização mas é, acima de tudo, uma medida marcada pelo que o sociólogo francês Pierre Bourdieu uma vez chamou de “racismo de classe”."

sábado, 7 de abril de 2012

Combustiveis: Passos e Portas esquecem-se do que defendiam na oposição

in http://c1.quickcachr.fotos.sapo.pt

Mais uma vez, vamos demonstrar a hipocrisia do actual Governo. Afinal, as políticas defendidas na oposição deixam de fazer sentido quando os abutres tomam o poder!

Desta vez, com os combustiveis:

"Pedro Passos Coelho apelou, este domingo, ao Governo para que desça urgentemente o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), considerando que essa medida é decisiva para evitar um «colapso económico».
Evitando quantificar o valor da descida dos ISP por não ter os dados exactos que o Executivo dispõe, o candidato à liderança do PSD disse que «o Governo já está a arrecadar menos receita fiscal do que aquela que era devida, em razão do consumo» de combustíveis «ter baixado drasticamente por causa do preço»."
Podemos também relembrar o depoimento acesso de Paulo Portas quando exigia que José Sócrates que se manifestasse sobre o preço dos combustiveis.

Paulo Portas:
- "Quer comparar o preços dos combustiveis actuais com os preços de há 3 anos atrás?"
- "Julga que somos todos tolos?"



Relembramos mais contradições do actual executivo aqui:

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/04/proibido-estar-doente.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/04/diz-que-disse.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/03/isso-e-um-disparate-o-outro-tambem-era.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/03/se-as-mentiras-do-passos-pagassem.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/02/des-responsabilidades-do-estado.html

As mortes da Austeridade

in http://pt.wikipedia.org

Soube-se do chocante suícido de Dimitris Christoulas, em Atenas, contudo, já tinha acontecido o mesmo em Portugal.

Em Setembro de 2011, duas pessoas suicidaram-se porque não conseguiam combater a austeridade.

O desespero pela falta de dinheiro e a solidão de Cristina e Pedro, dois irmãos de 53 e 57 anos, que viveram o último ano como sem-abrigo, nas ruas de Lisboa, acabaram na noite de 19 de Setembro. Os dois decidiram pôr termo à vida, lançando-se para a frente de um comboio, às 21h30, na estação de Paço de Arcos.
Foi encontrada, nas calças de Pedro, desempregado há anos, depois de ter trabalhado numa empresa de publicidade. Segundo fonte policial "estava escrito que se sentiam abandonados e viviam em pobreza extrema devido à crise económica".
Cristina e Pedro viveram sempre com a mãe na casa arrendada na rua de Angola, Lisboa, até à sua morte no ano passado, aos 88 anos. Foi aí que os dois se viram despejados e tiveram de viver na rua, até terem acabado com as próprias vidas.`

Estas mortes são consequência directa da brutalidade das medidas impostas sobre o povo!
A austeridade é justificada com o pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem em seu benefício!

Estes casos calam quem diz que andámos a viver acima das nossas possibilidades!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Diz que disse...

O Governo de Passos Coelho tem dito que o fim da crise será sempre para o dia de amanha. E amanha dirão que é para o dia seguinte. Assim vão andando as comadres a exigir-nos sacrifícios para pagarmos os BPN´s e afins...

Com todos os cortes que estão a ser feitos, e a ausência de qualquer projecto de desenvolvimento económico do país, a recessão aumentará... o que nos afundará mais na crise...

Recordamos um excerto do texto 1 +1= ?  A única solução para o desenvolvimento do país assegurando a nossa soberania e independência é recusar qualquer pacto que nos faça regredir, é recusar o pagamento da dívida que não é nossa!

NÃO PAGAMOS!!

Ora aqui vai um resumo do "diz que disse" relativamente à reposição dos subsídios:



Primeiro-ministro, Passos Coelho

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"A partir de 2015 haverá reposição desses subsídios. Com que ritmo e velocidade não sabemos."
(4 de abril de 2012 )
"Eu, por acaso, não vejo grandes inconvenientes. Pelo contrário, vejo até vantagens em que um dia possamos fazer essa discussão e passar de uma convenção de 14 pagamentos para uma de 12 pagamentos"
(4 de abril de 2012 )
"As decisões que constam do plano de orçamento de Estado que o Governo apresentou na Assembleia Geral da República são medidas temporárias, para vigorar até 2014. Saber se, após 2014, poderemos retomar os mecanismos pré-existentes é ainda prematuro"
(28 de outubro de 2011)
"O orçamento para 2012 prevê a eliminação dos subsídios de ferias e natal para todos os vencimentos dos funcionários da administração pública e das empresas públicas acima de mil euros por mês. Os vencimentos situados entre o salário mínimo e os mil euros serão sujeitos a uma taxa de redução progressiva que corresponderá em média a um só destes subsídios. Como explicaremos em breve aos partidos políticos, aos sindicatos e aos parceiros sociais esta medida é temporária e vigorará apenas durante a vigência do programas de assistência económica e financeira".
(13 de Outubro de 2011)


Ministro das Finanças, Vítor Gaspar

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"O senhor deputado Pedro Filipe Soares, quando cita a minha entrevista na RTP, não teve o escrúpulo de citar a frase completa. Durante a vigência do programa de ajustamento e esse programa de ajustamento termina em 2013, essa minha afirmação não altera o período de vigência do programa que está fixado desde o início do programa, isto é 2014. Trata-se naturalmente de um lapso, o que está aqui em causa é o período de vigência do programa como repetido no articulado, quer no relatório do Orçamento do Estado para 2012."
(5 de abril de 2012)
"A suspensão vigorará até ao final da vigência do programa de ajustamento, como é claramente dito no relatório do Orçamento do Estado de 2012. Esta é a posição que o Governo tem, é a posição que o Governo sempre teve."
(4 de abril de 2012)

"O corte no subsídio de férias e de natal é temporário e vigorará durante o período de vigência do programa de ajustamento económico e financeiro e o período de vigência desse programa acaba em 2013."
"Por imposição do quadro legal nacional só pode ser temporária. É uma medida justificada pela situação de crise e emergência nacional que o país vive."
(17 de outubro de 2011)



Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"A partir de 2014, e esperamos que assim seja, que possa a voltar a ser reposto. E, por isso, nós temos dito e assumimos que se aplica no ano de 2012 e 2013."
(28 de Outubro de 2011)
"A suspensão, neste momento, é de dois anos enquanto decorrer o memorando de entendimento com a troika. O nosso caminho é de poder permitir que a recuperação venha a gerar uma nova circunstância. Se tal não acontecer, naturalmente, estamos a fugir às responsabilidades e então não deixaremos de assumir com frontalidade o caminho que tem sido seguido."
(27 de Outubro de 2011)
 
Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"A posição do Governo em relação aos cortes nos subsídios de férias e de Natal não mudou. Estes cortes não podem ser permanentes e estarão em vigor durante o período de vigência do Programa de Apoio Económico-Financeiro."
(3 de abril de 2012)


Secretária de Estado do Tesouro e Finanças, Maria Luís Albuquerque

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"Não seria constitucionalmente possível eliminar os subsídios de férias e de natal. É uma medida temporária anunciada para 2012 e 2013."
(15 de novembro de 2011)




Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"2012 irá certamente marcar o fim da crise e será o ano da retoma gradual de 2013 e 2014."
(14 de novembro de 2011)





Denunciámos aqui a esquisófrenia deste Governo que recusava esse rótulo para a Europa! Os trabalhadores portugueses, contudo, cada vez mais confirmam as contradições do executivo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Opção forçada


in  www.topnewstoday.org


No passado dia 4 de Abril de 2012, um septuagenário grego suicidou-se em plena hora de ponta, na praça Syntagma, próxima do Parlamento de Atenas.

No bilhete que trazia no bolso estava escrito “Sou reformado. Não posso viver nestas condições. Recuso-me a procurar comida no lixo, por isso decidi pôr fim à vida”. Depois acusou ainda o Governo de “aniquilar qualquer esperança de sobrevivência”.

Multiplicaram-se os gestos de solidariedade, que acabam com confrontos entre manifestantes e a policia.

Sabia-se que o número de suicídios na Grécia tem vindo aumentar – os dados do Ministério da Saúde apontam para um aumento de 40% desde o início da crise e um relatório divulgado pela polícia referiu 622 suicídios em 2010 e 598 até 10 de Dezembro de 2011 (a média era 366 entre 2000 e 2008).

O MOVIMENTO NÃO PAGAMOS! vem lamentar esta perda e prestar a devida homenagem a Dimitris Christoulas.

Este suicídio é consequência directa da austeridade que é imposta ao povo para alimentar os interesses económicos de algumas minorias. É o efeito da violência que as medidas de austeridade repressivas e descontroladas têm sobre os cidadãos!

Temos de escolher: Mendigamos, Desistimos ou Lutamos?!

NÃO PAGAMOS UMA DÍVIDA QUE NÃO É NOSSA!!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Proibido estar doente!


Os portugueses são uns sortudos por terem um governo que se preocupa tanto com os mais desfavorecidos e os mais frágeis. Mas afinal quem são os mais frágeis? Os doentes não podem ser. Esses são uns privilegiados que, imagine-se, até têm direito a um subsídio de doença para poder estar sem fazer nada e receber uma parte do salário.  E nem é preciso ser uma doença incapacitante, tipo partir as duas pernas, basta “apenas” uma depressão para poder ser dada uma baixa durante tempo indeterminado. Sim, porque são os próprios doentes que se diagnosticam e passam as suas próprias baixas.

Este governo vai acabar com estes “piegas” (palavras do Pedro Nunca Adoece Passos Coelho) devagarinho. Primeiro aumentam-se as taxas moderadoras, que é uma medida 2 em 1: é uma fonte de receita que permite financiar o próprio sistema de saúde e continuar a manter os salários dos magníficos gestores hospitalares; os piegas que podiam pensar em ir ao centro de saúde ou ao hospital quando sentem alguns sintomas vão pensar duas vezes antes de falar com o médico, e se não falarem com o médico não há hipótese de haver diagnóstico clínico, nem baixa, nem internamento, nem de gastar recursos do Estado, e ainda serve para disfarçar a desorganização do SNS, pois se houver menos gente a utilizá-lo até parece que as coisas funcionam mais ou menos. 

Mas então e aqueles que têm a audácia de ir mesmo ao médico por estarem mesmo doentes? É preciso motivá-los a voltar ao trabalho (os que o tiverem) o mais rápido possível, por isso descem-se os subsídios de doença. E se isso não for suficiente? Então que se proíba estar doente.
Aqueles que se congratulam com estas noticias, por supostamente apanhar os vilões que se fingem doentes, que tenham a sorte de nunca ficarem doentes, porque há pessoas neste país que já perderam esse direito.