sexta-feira, 27 de julho de 2012

Quem ganha com a crise?!

in www.dn.pt


Lembram-se os leitores dos sucessivos aumentos que os combustíveis?! Certamente.

Mas deixamos aqui o link para as Estatísticas disponíveis no site da Direcção geral de Energia e Geologia.

As razões desta galopada nos preços são sempre "cotações nos mercados" e "factores externos"...

Interrogamos porque é que essas razões só são consideradas quando há aumentos, e o que acontece quando o preço do Petróleo desce nos mercados...

Eis a resposta:

O LUCRO DA GALP SUBIU 52,6% NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012. (aqui)

Afinal a crise é mesmo só para alguns...

Lembram-se que o Passos Coelho (ainda na oposição)  disse:


Espero que o Governo proceda com a maior urgência à alteração do ISP no sentido de evitar danos ainda mais graves do que aqueles que já se estão a fazer sentir com os preços dos combustíveis.É o único instrumento que o Governo tem para actuar rapidamente nesta área, é a única coisa que permitirá que nos próximos meses evitar uma situação de colapso económico que se está a gerar à volta do preço dos combustíveis  (aqui)


E agora que é Primeiro Ministro e pode reduzir o preço dos combustíveis.... está caladinho...




Por fim, recordamos que François Hollande  bloqueou "o preço dos combustíveis por um período de três meses, é uma medida importante sobretudo para as zonas não urbanas onde as pessoas não têm transportes alternativos ao automóvel" (aqui)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

As mentiras de Passos Coelho!




"O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou (durante periodo pré-eleitoral) que fez as contas e está em condições de garantir que não será preciso cortar salários nem fazer despedimentos para consolidar as finanças públicas portuguesas."



Fazendo o balanço mais de um ano depois, afinal houve despedimentos, aos impostos subiram, os salários foram congelados, ficámos sem subsídios, etc., etc.

E mesmo com toda esta Austeridade sobre os trabalhadores portugueses, a dívida pública portuguesa atingiu 111,7 % do PIB no 1º trimestre do ano, um avanço comparativamente aos 107,8 % registados no 4º trimestre de 2011.

Relembramos que as consequências da Austeridade desenfreada imposta por este Governo não puseram as contas em dia, ao invés, fecharam hospitais, escolas, diminuíram receitas, retiraram salários, aumentaram o desemprego e a precariedade, aumentaram as falências, etc. etc.




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bloquearam-nos o Facebook!

É verdade...

O nosso perfil de facebook, foi bloqueado!!!!

Aqui está a prova:



Felizmente aqui está o link para outra página onde podemos continuar a fazer os nossos posts:

MovimentoNÃOPAGAMOS!


ninguém nos calará!!

Cortes nos Bombeiros! Salvem-se os bancos!

A falta de coordenação e preparação no combate aos incêndios têm responsáveis.

Lembram-se de ouvir o Dr. Passos Coelho durante a campanha eleitoral dizer que ia "cortar nas gorduras" do Estado?!

Aqui está um dos links para refrescar a memória: (link)

Relembramos que o Estado injectou mais 6 mil milhões de euros na banca, no passado 29 de Junho de 2012.

Relembramos, também, que os bombeiros alertaram em Setembro de 2011 para as consequências dos "cortes cegos"

Aqui está o resultado:




quarta-feira, 18 de julho de 2012

Fecham Hospitais e Escolas... Salvam Bancos



in http://auren.blogs.sapo.pt/


Fecham Hospitais.

Fecham Escolas.

Salvam os Bancos.

Ainda hoje o BES emite 1,5 mil milhões com ajuda do Estado

Não há desculpas, não há mais nada a dizer...

Austeridade só para uns....


Afinal a Austeridade não serve para pagarmos salários e pensões!









NÃO PAGAMOS!!!!!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A deputada Espanhola


Em Espanha, uma deputada do PP, gritou "que se f....!", no parlamento, referindo-se aos desempregados espanhóis...




Tal como em Espanha, na Grécia ou em Portugal, este é o problema dos actuais governantes do país: incapacidade de se porem no lugar dos outros, aliada à ocultação do que realmente defendem.

Acham que esta deputada seria capaz de dizer isto em tempo de eleições?

Acham que os principais partidos assumem a verdadeira posição que defendem?
O PSD e CDS assumem que aproveitam a crise para beneficiar os (seus)  interesses económicos


A nossa resposta só pode ser: Que se "lixe" a Banca, os que vivem à conta de subsídios do Governo (ex-deputados, ex-presidentes, acessores, etc, etc), os parasitas desta sociedade (os saltitantes entre administrações e empresas público-privadas), os contracos que o Estado assinou que só prejudicam o país, a imunidade conferida a deputados e ministros, o controlo da comunicação social por parte dos grandes partidos, e todos os que apoiam estas ideias porque acham que um dia vão colher frutos com isto!


Deturpar a realidade!


Paulo Portas considera “excelente” o aumento das remessas dos emigrantes!

A melhor forma de deturpar a catástrofe que tem sido este Governo!

A prova de que este governo já não tem mãos a medir perante o cataclismo que têm sido as consequências das políticas deste governo.

A responsabilidade nunca é deles, é sempre dos Governos anteriores, ou da crise global...

As consequências nunca são más: "o desemprego é uma oportunidade", e a emigração

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Greve dos Médicos


O Movimento Não Pagamos! apoia a Greve dos Médicos, pela salvaguarda do SNS!

Não podemos apostar num sistema de saúde ao qual só tem acesso quem pode pagar!

Todos os utentes lesados pela greve devem dirigir a sua revolta ao Ministro da Saúde que há meses recusa debater seriamente as reivindicações dos médicos e insiste em implementar um sistema de saúde "privativista".



in  http://medicosunidos.org/greve/









"Os Médicos vão fazer greve nacional dia 11 e 12 de Julho.

Mas porquê?

Em primeiro lugar, porque acima de qualquer outro interesse defendemos um SISTEMA DE SAÚDE DE QUALIDADE feito por profissionais qualificados e baseado num acesso justo para todos os doentes.

Porque defendemos as CARREIRAS MÉDICAS estruturadas, abertas a todos os médicos e baseadas no mérito e na competência.

Porque defendemos a aplicação de uma GRELHA SALARIAL única para todos os médicos, adaptada ao grau de exigência da profissão e aplicadas às Carreiras Médicas.

Porque rejeitamos a MERCANTALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS e o conceito de comercialização dos recursos humanos médicos. A contratação dos profissionais deve ser feita através de concursos públicos transparentes promovidos pelos Hospitais e Centros de Saúde.

Porque estamos cansado de esperar pela definição clara e inequívoca de um ACTO MÉDICO que especifique quais as competências técnicas dos médicos.

Porque defendemos uma FORMAÇÃO MÉDICA EXIGENTE estruturada pela Ordem dos Médicos conjuntamente com os Colégios das Especialidades. Rejeito interferências da tutela ministerial que visam a poupança exclusiva em detrimento da qualidade formativa.

Finalmente, fazemos greve a 11 e 12/07 porque acreditamos que esta oportunidade de UNIÃO e MOBILIZAÇÃO dos médicos servirá para influenciar a política na área da saúde. Acreditamos que os médicos têm de defender activamente as suas causas e contestar as más decisões que têm sido tomadas.
Acreditamos que ainda temos um papel importante a defender e esse tem de ser reforçado.

Dia 11 e 12 estaremos a fazer GREVE, dia 11 pelas 15h estaremos em FRENTE AO MINISTÉRIO com a braçadeira preta, no meio de milhares de colegas que irão exigir a dignificação da nossa carreira e a defender o SNS!!!"

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Há uma linha que separa...





Não é necessário que os Ministros tenham um diploma, mas é imperativo que não mintam nem ocultem...

Os portugueses têm de deixar de optar pelo "menos mau" e passar a exigir o óptimo!

Tanto o Sócrates como o Relvas, andam muito longe disso...

domingo, 6 de maio de 2012

Segurança Social sofre novo corte...

in www.cmjornal.xl.pt



O Governo vai aplicar mais um corte elevado na área da solidariedade e da Segurança Social, mesmo com a crise a agravar-se todos os dias, em particular no que diz respeito ao desemprego.

A demagogia de que a existência de subsídios só favorece a preguiça, serve de base para estes cortes.


Lamentavelmente o Governo não aplica esta prática aos ex-deputados, ex-dirigentes, ex-presidentes, ex-administradores de determinadas empresas, etc etc...

Cortar subsídios a quem trabalhou dezenas de anos, e anda à procura de trabalho, segundo o Governo, é justo... mas não há cortes na reforma do Mira Amaral que trabalhou 21 meses na CGD a convite do PSD. Por causa desses 21 meses, vai receber uma reforma vitalícia de 18.156 euros por mês, e aqui já não há preguiça?!

A reforma do Mira Amaral (depois de 21 meses de trabalho) vale mais de 15 subsídios máximos de desemprego dos comuns mortais...

Assim se vê o nível demagógico destas decisões. É importante refiri que o número de beneficiários que se "penduram" aos subsídios nunca foi divulgado...Portanto, não há nada que nos prove que a maioria dos dependentes destes subsídios não sejam justos trabalhadores com direito a um justo subsídio para o qual descontaram, nalguns casos décadas!

CHEGA DE DEMAGOGIA!!!!

CORTEM NAS VERDADEIRAS GORDURAS DO ESTADO!!!!




sexta-feira, 4 de maio de 2012


Pintar e coreografar o "12 de Maio"

05 Maio 2012 

das 10.00 às 18.00 Fábrica Braço de Prata, Lisboa




Bom dia Companheiros,

Dinâmica da manifestação de 12 de Maio, com o objectivo de inverter a actual situação, onde se tem verificado, que as pessoas que ali se deslocam, e se querem manifestar, são esmagadas pelos média, que só passam incidentes.
Vamos assim, trabalhar de forma clara o que queremos dizer



Mais info:  
http://www.facebook.com/events/344231985629841/

terça-feira, 1 de maio de 2012

Pingo Doce, exploração!


in http://lutapopularonline.blogspot.pt




Eis um exemplo do nível mais baixo a que chegámos:

Para não haver contestações sobre o trabalho forçado no dia do Trabalhador, o Pingo Doce faz promoções de 50% para agradar a opinião pública...

Uma forma de nos esquecermos que os trabalhadores do grupo não podem usufruir do feriado a que têm direito!!!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mais um suícidio por causa da Austeridade



in http://sensivelmenteidiota.blogspot.pt


Mais um suícidio por causa da Austeridade!
Desesperado por não ter dinheiro para pagar aos fornecedores e aos funcionários do Minipreço que geria, em Cucujães, Oliveira de Azeméis, um homem, de 40 anos, suicidou-se, ontem de manhã, nas instalações do supermercado.

Levantam-se as questões:

Andou este senhor a viver acima das suas possibilidades?!

Andou este senhor a lucrar com os fundos desviados para as parcerias publico-privadas?!

Explicaram a este senhor o que andavam a fazer com o dinheiro dos seus impostos, para lhe exigiram tanta Austeridade?

Passos Coelho, o que é preciso acontecer mais?!

Passos Coelho: Mentiroso ou Piegas?!

Alguém se lembra do que dizia Passos Coelho para ganhar eleições?!

Quem o responsabiliza por ter mentido?!



É preciso confrontar quem falta à sua palavra!

E se alegam que "não tinham noção" do desvio colossal das contas públicas, respondamos:

NÃO SEJAM PIEGAS!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tolerância Zero contra a Opressão!!!

A todos os participantes das Manifestações do próximo dia 25 de Abril:

O Movimento Não Pagamos apela à

"Tolerância Zero contra a Opressão!!!"

sábado, 21 de abril de 2012

Resumo do 1º Encontro do MNP!

O 1º Encontro do Movimento Não Pagamos! decorreu esta tarde em Lisboa com o principal objectivo de apresentar as pessoas que iniciaram este Movimento, as suas ideias e acções até à data. Foi este o ponto inicial do Encontro, seguindo-se outras intervenções dos presentes, tendo como temas principais a questão do Não Pagamento da dívida como tema central da actualidade politica e a forma como está a ser utilizada para a implementação de medidas de austeridade que não serão temporárias, mas de carácter permanente, de como são exemplos as alterações no Código de Trabalho ou nas regras do subsidio de desemprego.

Foi ainda discutido o papel do Movimento Não Pagamos! no esclarecimento das pessoas acerca das razões que estão na base desta divida, e na forma como deve ser feita a apresentação de soluções alternativas, dado que este é também um dos objectivos do MNP!

Foram discutidas outras formas de acção, como por exemplo a execução de requerimentos ao Governo ou a instituições públicas de forma a serem pedidos esclarecimentos sobre a utilização do dinheiro dos portugueses, e em particular como são gastos os milhões de euros que fazem parte do pacote de "ajuda" a Portugal "dados" pela Troika.

A coordenação do Movimento Não Pagamos! com outros movimentos/plataformas foi também abordado, tendo sido definido que é necessária e desejável uma aproximação prioritária a organizações que defendam também o Não Pagamento da dívida de forma a podermos cooperar no futuro.

Ficou ainda definido que o Movimento Não Pagamos! deverá participar nas manifestações que estão a ser organizadas para o 25 de Abril, através da utilização de cartazes, e que na manifestação global de 12 de Maio deverá ser elaborada uma faixa que defenda o Não Pagamento da divida.

O Movimento Não Pagamos! agradece a participação dos presentes e espera contar com a vossa colaboração para as lutas que se seguem.


terça-feira, 17 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

TAP: os trabalhadores pagam má gestão da companhia

in http://www.dn.pt


Depois do Movimento NÃO PAGAMOS! ter feito aqui um resumo do que estava envolvido na privatização da TAP, surgem agora mais alguns números que vêm confirmar o que já dissemos:

O Dr. Fernando Pinto recebeu 359 mil euros no ano de 2011, o que corresponde a 29 900 euros por mês.

Já os restantes cinco administradores da empresa auferiram 239, 4 mil euros cada durante 2011, correspondentes a 19 950 euros por mês a cada.

Esta administração, liderada pelo Dr Fernando Pinto justifica, supostamente, estes vencimentos pela excelência do seu desempenho profissional.

Foi esta milionária administração que cortou os vencimentos dos trabalhadores da TAP, devido "à crise".

Ora, soube-se agora, também, que a decisão desta administração de apostar numa empresa condenada à falência, já deu prejuízos de 208 milhões.

Resumindo, a administração custou mais de 1,5 milhões de euros em 2011, porque são tão (pouco) competentes que o negócio da TAP no Brasil já deu prejuízos de 208 milhões...

E os cortes fazem-se nos trabalhadores da empresa, justificando-se em factores externos como "a crise", ou o aumento do preço dos combustíveis.

Por alguma razão é que o Dr. Fernando Pinto não deixou os funcionários fazer perguntas em Junho de 2011...

Mais uma demosntração que são os trabalhadores que pagam uma dívida que não é criada por si!

Novos impostos! Os mesmos de sempre a pagar!


Este governo vai lançar em Portugal um novo ditado popular: "Se não sabes governar, impostos vais ter que criar". Na verdade todos os governos lançam impostos, mas este avança num ritmo desenfreado de forma a bater todos os recordes. Em menos de um ano o governo, não só mexeu em todos os impostos, como até criou novos. A falta de ideias para o desenvolvimento do país é assustadora e a noção de que é criando impostos que se resolvem os problemas, apenas cria mais problemas. 

A última pérola é um imposto sobre os alimentos, que alegadamente vai ser pago pelos supermercados e hipermercados para financiar um Fundo de Saúde e Segurança Alimentar. É preocupante que seja necessário criar um fundo deste tipo, porque podemos presumir que os objectivos do futuro fundo não eram assegurados anteriormente. Mas igualmente (ou mais) grave é que a criação desta taxa vai, mais uma vez, reflectir-se no preço final para os consumidores

Os impostos podem ser novos, mas quem paga são os mesmos de sempre!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dois pesos, duas medidas

in http://viverramalde.wordpress.com

"O Governo tinha dito muito claramente no programa de Governo que iria tomar um conjunto de medidas que promovessem o envelhecimento ativo e que aproximassem a idade legal da reforma da idade média da reforma", justificou Pedro Mota Soares aos jornalistas.

Esqueceram-se foi de dizer que entendiam trabalho obrigatório por "envelhecimento activo"!!

Tal como se esqueceram de dizer que as "gorduras do Estado" que iam cortar eram os apoios aos mais pobres e não tocavam nos grandes interesses económicos (PPP´s, reformas vitalicias, etc etc)

O Governo e a sua maioria absoluta no Parlamento, podem agora alterar como quiserem as regras da Reforma e obrigar os portugueses a quaisquer abusos.

Ainda que se considere que o Governo não poderá abusar muito porque tem de cumprir requisitos da Constituição, relembremos os seguintes factos:

1- Este Governo ignora a Constituição Portuguesa. Por exemplo, o artigo 59º (direito dos trabalhadores), ponto 1, alínea d) da Constituição estabelece que os trabalhadores têm direito "ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas".

2- O nosso Presidente que poderia contestar os decretos dos executivo, nada diz ou faz sobre assuntos tão importantes como o novo código de trabalho
3- Mesmo que se considere que as medidas da "loucura pela austeridade" fossem levadas ao Tribunal Constitucional, lembramos o TC é composto por treze juízes, dos quais dez são eleitos pela Assembleia da República, por maioria de dois terços, e três cooptados por estes.
Ou seja, 10 dos 13 Juízes são nomeados pelos principais partidos do Parlamento!

Ora, este Governo que em nome da "dívida que tem de ser paga a todo o custo", rejeita qualquer vontade de apurar os reais responsáveis pela dívida... Ignora que quem está a pagar a dívida não foi quem beneficiou com a mesma.


Podemos falar de Mário Soares, Cavaco Silva, Alberto João Jardim, Santana Lopes, Campos e Cunha, Vasco Franco, e tantos outros... Aqui têm uma lista interessante com alguns desses ilustres e respectivas reformas.

Relembramos que em Outubro de 2011, o Governo excluiu estas pensões dos cortes a que estavam sujeitas as pensões dos comuns cidadãos.

Mais uma vez, este executivo continuam a demonstrar dois pesos e duas medidas na aplicação das suas políticas.

domingo, 8 de abril de 2012

Demagogia Social

in http://viajusta.blogspot.pt


Os números da Segurança Social mostram que a opção política foi a de fazer recair sobre parte dos beneficiários da Segurança Social a cobertura das prestações que têm uma tendência de fundo para subir com o tempo - como é o caso das pensões de velhice. De 2009 a 2011, a Segurança Social pagou mais quase um milhão de euros em prestações sociais. Mas metade dessa subida foi compensada com a quebra dos gastos com o abono de família, acção social e RSI.

Um dos mitos da dívida é que foi criada pelas pessoas que se recebem subsídios a abonos. Esse mito facilmente se desfaz com os números:

O BPN custou 8500 milhões de euros ao Estado.

Corte no RSI é de 70 milhões.

A bandeira politica da poupança de 15,9%  no RSI é muitas vezes utilizada para alimentar um ódio contra os seus beneficiários. É importante referir que estes cortes atingem muitos que não "vivem à conta do estado", por exemplo os presos preventivos!

Não nos podemos esquecer que um preso preventivo não é um condenado. Há muitos presos preventivos que são inocentes. E os inocentes não podem pagar pelos culpados.

A demagogia deste Governo da mão-de-ferro, do "Justo pelo pecador" contra as pessoas com mais dificuldades, é exarcebada com a falta da mesma filosofia com os grandes interesses financeiros:

Por exemplo, quantos estão detidos e condenados pelo BPN das dezenas de pessoas envolvidas? Porque é que a PT não tem de pagar impostos sobre a venda da Vivo?

(e podiamos continuar a enunciar casos)

O ex-libris demagógico destes cortes no RSI é a sua representação nas contas do Estado! O corte de 70 milhões é anunciado como um grande e importante corte, mas representa, segundo Orçamento de Estado 2012, representa 1,6% do orçamento da Segurança Social, o que significa cerca de 0,47% do orçamento do país!

Tal como diz João Valente Aguiar no blog5dias.net

"De facto, ao contrário do que a propaganda que o governo pretende fazer crer quando afirma que estas medidas se propõem apenas conceder o RSI a «quem mais precisa», ou de que se trataria de uma forma de racionalizar os gastos do Estado perante a troika internacional, a verdade é só uma: o corte com o RSI é muito menos uma medida de corte de despesa e ainda menos uma medida de maior fiscalização mas é, acima de tudo, uma medida marcada pelo que o sociólogo francês Pierre Bourdieu uma vez chamou de “racismo de classe”."

sábado, 7 de abril de 2012

Combustiveis: Passos e Portas esquecem-se do que defendiam na oposição

in http://c1.quickcachr.fotos.sapo.pt

Mais uma vez, vamos demonstrar a hipocrisia do actual Governo. Afinal, as políticas defendidas na oposição deixam de fazer sentido quando os abutres tomam o poder!

Desta vez, com os combustiveis:

"Pedro Passos Coelho apelou, este domingo, ao Governo para que desça urgentemente o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), considerando que essa medida é decisiva para evitar um «colapso económico».
Evitando quantificar o valor da descida dos ISP por não ter os dados exactos que o Executivo dispõe, o candidato à liderança do PSD disse que «o Governo já está a arrecadar menos receita fiscal do que aquela que era devida, em razão do consumo» de combustíveis «ter baixado drasticamente por causa do preço»."
Podemos também relembrar o depoimento acesso de Paulo Portas quando exigia que José Sócrates que se manifestasse sobre o preço dos combustiveis.

Paulo Portas:
- "Quer comparar o preços dos combustiveis actuais com os preços de há 3 anos atrás?"
- "Julga que somos todos tolos?"



Relembramos mais contradições do actual executivo aqui:

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/04/proibido-estar-doente.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/04/diz-que-disse.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/03/isso-e-um-disparate-o-outro-tambem-era.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/03/se-as-mentiras-do-passos-pagassem.html

http://movimentonaopagamos.blogspot.pt/2012/02/des-responsabilidades-do-estado.html

As mortes da Austeridade

in http://pt.wikipedia.org

Soube-se do chocante suícido de Dimitris Christoulas, em Atenas, contudo, já tinha acontecido o mesmo em Portugal.

Em Setembro de 2011, duas pessoas suicidaram-se porque não conseguiam combater a austeridade.

O desespero pela falta de dinheiro e a solidão de Cristina e Pedro, dois irmãos de 53 e 57 anos, que viveram o último ano como sem-abrigo, nas ruas de Lisboa, acabaram na noite de 19 de Setembro. Os dois decidiram pôr termo à vida, lançando-se para a frente de um comboio, às 21h30, na estação de Paço de Arcos.
Foi encontrada, nas calças de Pedro, desempregado há anos, depois de ter trabalhado numa empresa de publicidade. Segundo fonte policial "estava escrito que se sentiam abandonados e viviam em pobreza extrema devido à crise económica".
Cristina e Pedro viveram sempre com a mãe na casa arrendada na rua de Angola, Lisboa, até à sua morte no ano passado, aos 88 anos. Foi aí que os dois se viram despejados e tiveram de viver na rua, até terem acabado com as próprias vidas.`

Estas mortes são consequência directa da brutalidade das medidas impostas sobre o povo!
A austeridade é justificada com o pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo, nem em seu benefício!

Estes casos calam quem diz que andámos a viver acima das nossas possibilidades!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Diz que disse...

O Governo de Passos Coelho tem dito que o fim da crise será sempre para o dia de amanha. E amanha dirão que é para o dia seguinte. Assim vão andando as comadres a exigir-nos sacrifícios para pagarmos os BPN´s e afins...

Com todos os cortes que estão a ser feitos, e a ausência de qualquer projecto de desenvolvimento económico do país, a recessão aumentará... o que nos afundará mais na crise...

Recordamos um excerto do texto 1 +1= ?  A única solução para o desenvolvimento do país assegurando a nossa soberania e independência é recusar qualquer pacto que nos faça regredir, é recusar o pagamento da dívida que não é nossa!

NÃO PAGAMOS!!

Ora aqui vai um resumo do "diz que disse" relativamente à reposição dos subsídios:



Primeiro-ministro, Passos Coelho

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"A partir de 2015 haverá reposição desses subsídios. Com que ritmo e velocidade não sabemos."
(4 de abril de 2012 )
"Eu, por acaso, não vejo grandes inconvenientes. Pelo contrário, vejo até vantagens em que um dia possamos fazer essa discussão e passar de uma convenção de 14 pagamentos para uma de 12 pagamentos"
(4 de abril de 2012 )
"As decisões que constam do plano de orçamento de Estado que o Governo apresentou na Assembleia Geral da República são medidas temporárias, para vigorar até 2014. Saber se, após 2014, poderemos retomar os mecanismos pré-existentes é ainda prematuro"
(28 de outubro de 2011)
"O orçamento para 2012 prevê a eliminação dos subsídios de ferias e natal para todos os vencimentos dos funcionários da administração pública e das empresas públicas acima de mil euros por mês. Os vencimentos situados entre o salário mínimo e os mil euros serão sujeitos a uma taxa de redução progressiva que corresponderá em média a um só destes subsídios. Como explicaremos em breve aos partidos políticos, aos sindicatos e aos parceiros sociais esta medida é temporária e vigorará apenas durante a vigência do programas de assistência económica e financeira".
(13 de Outubro de 2011)


Ministro das Finanças, Vítor Gaspar

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"O senhor deputado Pedro Filipe Soares, quando cita a minha entrevista na RTP, não teve o escrúpulo de citar a frase completa. Durante a vigência do programa de ajustamento e esse programa de ajustamento termina em 2013, essa minha afirmação não altera o período de vigência do programa que está fixado desde o início do programa, isto é 2014. Trata-se naturalmente de um lapso, o que está aqui em causa é o período de vigência do programa como repetido no articulado, quer no relatório do Orçamento do Estado para 2012."
(5 de abril de 2012)
"A suspensão vigorará até ao final da vigência do programa de ajustamento, como é claramente dito no relatório do Orçamento do Estado de 2012. Esta é a posição que o Governo tem, é a posição que o Governo sempre teve."
(4 de abril de 2012)

"O corte no subsídio de férias e de natal é temporário e vigorará durante o período de vigência do programa de ajustamento económico e financeiro e o período de vigência desse programa acaba em 2013."
"Por imposição do quadro legal nacional só pode ser temporária. É uma medida justificada pela situação de crise e emergência nacional que o país vive."
(17 de outubro de 2011)



Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"A partir de 2014, e esperamos que assim seja, que possa a voltar a ser reposto. E, por isso, nós temos dito e assumimos que se aplica no ano de 2012 e 2013."
(28 de Outubro de 2011)
"A suspensão, neste momento, é de dois anos enquanto decorrer o memorando de entendimento com a troika. O nosso caminho é de poder permitir que a recuperação venha a gerar uma nova circunstância. Se tal não acontecer, naturalmente, estamos a fugir às responsabilidades e então não deixaremos de assumir com frontalidade o caminho que tem sido seguido."
(27 de Outubro de 2011)
 
Secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"A posição do Governo em relação aos cortes nos subsídios de férias e de Natal não mudou. Estes cortes não podem ser permanentes e estarão em vigor durante o período de vigência do Programa de Apoio Económico-Financeiro."
(3 de abril de 2012)


Secretária de Estado do Tesouro e Finanças, Maria Luís Albuquerque

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"Não seria constitucionalmente possível eliminar os subsídios de férias e de natal. É uma medida temporária anunciada para 2012 e 2013."
(15 de novembro de 2011)




Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira

Afinal, o que disse o Governo sobre a suspensão dos subsídios?
"2012 irá certamente marcar o fim da crise e será o ano da retoma gradual de 2013 e 2014."
(14 de novembro de 2011)





Denunciámos aqui a esquisófrenia deste Governo que recusava esse rótulo para a Europa! Os trabalhadores portugueses, contudo, cada vez mais confirmam as contradições do executivo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Opção forçada


in  www.topnewstoday.org


No passado dia 4 de Abril de 2012, um septuagenário grego suicidou-se em plena hora de ponta, na praça Syntagma, próxima do Parlamento de Atenas.

No bilhete que trazia no bolso estava escrito “Sou reformado. Não posso viver nestas condições. Recuso-me a procurar comida no lixo, por isso decidi pôr fim à vida”. Depois acusou ainda o Governo de “aniquilar qualquer esperança de sobrevivência”.

Multiplicaram-se os gestos de solidariedade, que acabam com confrontos entre manifestantes e a policia.

Sabia-se que o número de suicídios na Grécia tem vindo aumentar – os dados do Ministério da Saúde apontam para um aumento de 40% desde o início da crise e um relatório divulgado pela polícia referiu 622 suicídios em 2010 e 598 até 10 de Dezembro de 2011 (a média era 366 entre 2000 e 2008).

O MOVIMENTO NÃO PAGAMOS! vem lamentar esta perda e prestar a devida homenagem a Dimitris Christoulas.

Este suicídio é consequência directa da austeridade que é imposta ao povo para alimentar os interesses económicos de algumas minorias. É o efeito da violência que as medidas de austeridade repressivas e descontroladas têm sobre os cidadãos!

Temos de escolher: Mendigamos, Desistimos ou Lutamos?!

NÃO PAGAMOS UMA DÍVIDA QUE NÃO É NOSSA!!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Proibido estar doente!


Os portugueses são uns sortudos por terem um governo que se preocupa tanto com os mais desfavorecidos e os mais frágeis. Mas afinal quem são os mais frágeis? Os doentes não podem ser. Esses são uns privilegiados que, imagine-se, até têm direito a um subsídio de doença para poder estar sem fazer nada e receber uma parte do salário.  E nem é preciso ser uma doença incapacitante, tipo partir as duas pernas, basta “apenas” uma depressão para poder ser dada uma baixa durante tempo indeterminado. Sim, porque são os próprios doentes que se diagnosticam e passam as suas próprias baixas.

Este governo vai acabar com estes “piegas” (palavras do Pedro Nunca Adoece Passos Coelho) devagarinho. Primeiro aumentam-se as taxas moderadoras, que é uma medida 2 em 1: é uma fonte de receita que permite financiar o próprio sistema de saúde e continuar a manter os salários dos magníficos gestores hospitalares; os piegas que podiam pensar em ir ao centro de saúde ou ao hospital quando sentem alguns sintomas vão pensar duas vezes antes de falar com o médico, e se não falarem com o médico não há hipótese de haver diagnóstico clínico, nem baixa, nem internamento, nem de gastar recursos do Estado, e ainda serve para disfarçar a desorganização do SNS, pois se houver menos gente a utilizá-lo até parece que as coisas funcionam mais ou menos. 

Mas então e aqueles que têm a audácia de ir mesmo ao médico por estarem mesmo doentes? É preciso motivá-los a voltar ao trabalho (os que o tiverem) o mais rápido possível, por isso descem-se os subsídios de doença. E se isso não for suficiente? Então que se proíba estar doente.
Aqueles que se congratulam com estas noticias, por supostamente apanhar os vilões que se fingem doentes, que tenham a sorte de nunca ficarem doentes, porque há pessoas neste país que já perderam esse direito.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ovos é pouco!




Depois de tanta repressão ainda antes da manifestação, com anúncios de que a Políca estava "preparada para enventuais conflitos", foi nas manifestações de Lisboa e Porto onde se registaram os momentos mais infelizes que uma Democracia pode ter...

A polícia não olhou a meios no "arrastão" que fez no Chiado aos manifestantes, transeundes, turistas ou jornalistas, e a todos os que acham que a policia fez muito bem, as medidas da policia foram adequadas à situação... Pois a resposta que se impõe é que a revolta do povo é que não se adequa à situação.

Acham que o lançamento de ovos a edificios dá o direito às forças... policiais de carregarem indiscriminadamente sobre manifestantes, transeundes, turistas e jornalistas?!

Se acham que sim, levanta-se a questão qual será a medida adequada de reacção a toda a austeridade que o Governo impõe ao povo em nome de uma dívida que não nos é explicada?!

Preços a subir, salários a baixar, direitos a desvanecer-se, desemprego a aumentar... e um Governo que a única solução que apresenta é a emigração...

Ovos é pouco...

E podemos analisar melhor a reacção da polícia nestes links:

link1

link3


Isto só demonstra que quem está no poder, começa a ficar com medo...



Por fim, é importante referir dois artigos da Lei que (ainda) nos rege:
Artigo 21º (Direito de Defesa) da Constituição da República Portuguesa:

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.



Art.º 382 (Abuso de poder) do Código Penal:

O funcionário que, fora dos casos previstos nos artigos anteriores, abusar de poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

terça-feira, 20 de março de 2012

A guerra invisivel


No dia-a-dia vive-se uma aparente tranquilidade, como se nada se passasse em Portugal. Existem pequenos burburinhos acerca de alguns assuntos incontornáveis que vão fazendo as notícias das actualidade como os equívocos nalgumas afirmações de Passos Coelho e de Cavaco Silva, o caso da Lusoponte, algumas nomeações duvidosas do Governo, o aumento do desemprego e outras coisas que merecem a indignação das pessoas, mas cujo aparecimento resulta numa espécie de aliviar da pressão, que se poderia acumular e resultar em algo de perigoso para o suposto Estado de Direito.

A verdade é que estamos perante uma guerra invisível, em que existe uma facção minoritária que impõe as suas ideias sobre a maioria das pessoas, fazendo-as crer que essas ideias são aquilo que elas necessitam para resolver os seus problemas e criadas com o seu consentimento.

As armas desta guerra são: as constantes intervenções de supostos especialistas que afirmam constantemente que só existe este caminho e que todas as outras opções são de um bando de loucos que não têm noção da realidade, e que nos conduziriam ao abismo; o controlo das percepções e conhecimentos sobre a crise actual, que torna a maior parte das pessoas incapaz de agir ou reagir; a atmosfera de crise em larga escala criada para fundamentar todas as intervenções e reformas ditas estruturais; o medo que as pessoas têm de perder o pouco que têm, que as impede de reinvidicar os seus próprios direitos; as falsas esperanças de que o futuro não será igual.

Antes das eleições havia um balão de indignação prestes a rebentar. Esse balão esvaziou e agora enche lentamente todos os dias, mas quanto mais tempo podemos esperar para que esse balão volte a encher? Para alguns será demasiado tarde.


A guerra diária não é visível mas é real! Existe e as pessoas sentem esses ataques todos os dias. A não percepção de que estamos numa guerra profundamente injusta, diminui a resposta dos que lutam contra este governo agressor. As nossas armas serão sempre inferiores às do arsenal do inimigo, mas aqueles que, mesmo tendo tudo a perder, e os que já perderam quase tudo, acreditam noutro futuro e noutra alternativa, devem perder o medo, e lutar com as armas possíveis. É preciso tornar visível esta guerra e se ela veio até nós, não a ignoremos, não fujamos! Lutemos!

"Inspecçãozinha" de trabalho

by Ferve


Mais uma demosntração de que o sistemas com que o país funciona tem de mudar!
E mudar a sério!!!

Eis as declarações do inspector-geral de trabalho, que teme aumento da violação dos direitos dos trabalhadores:
"Temos de continuar a estar atentos às violações do aumento dos horários de trabalho, não pagamento de trabalho extraordinário, ao trabalho não declarado, aos chamados falsos recibos verdes e à pura e simples não declaração da existência do trabalho"

MAS...

"O responsável diz que a Autoridade CT vai “aliviar um pouco a pressão da intervenção reactiva e punitiva”

Ou seja, é preciso ter cuidado com os abusos sobre os trabalhadores, e a inspecção vai passar vai pressionar menos para que os trabalhadores vejam os seus direitos defendidos...

quarta-feira, 14 de março de 2012

O Ensino não é um luxo!

Os reitores das Universidades estão preocupados com os alunos que não conseguem pagar as propinas, por isso decidiram que as propinas devem aumentar 30 euros (!?). Sim, porque se as propinas aumentarem então será muito mais fácil para quem tem dificuldades pagar. 

Dizem eles que os 30 euros a mais vão constituir um fundo para apoiar os estudantes com dificuldades. Mas os contribuintes não pagam já impostos para que sejam dados apoios sociais a quem tem mais dificuldades? E como vai ser distribuido esse fundo? Quais os critérios para a sua atribuição? Não seria mais fácil diminuir as propinas aos alunos que têm dificuldades? Ou será este um fiundo com objectivos ocultos para financiar gestões danosas? 

É necessário parar com a escalada de subidas de propinas e ter cuidado com as "desculpas" utilizadas para o fazer. O ensino não é um luxo! 

sexta-feira, 9 de março de 2012

A Islândia não pagou e cresceu.


Em 2008, uma crise financeira atingiu a Islândia.

A Islândia não pagou as dívidas criadas pela Banca.

Em 2012, o crescimento económico da Islândia triplica em relação à UE em 2012




Porém, nem todos a encararam como um desastre. Para um empreendedor que foi à falência na época, o colapso do sistema capitalista foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com o espírito do país, tomado pela sede de lucro.

Surgiram então alternativas como a energia renovável, a agricultura biológica, a inovação e o ambiente. Parte da população do país descobriu desde então que as oportunidades para o desenvolvimento sustentável são inúmeras.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A verdade sobre a privatização da TAP

 by http://diretodapista.blogspot.com/




Este texto pretende desmistificar algumas ideias que existem quanto à TAP, que nascem de rumores ou opiniões menos esclarecidas, numa altura em que se fala na privatização da maior companhia aérea portuguesa.

Assim sendo, vamos esclarecer alguns pontos:

1- A TAP não é um buraco financeiro!

Antes de mais é preciso salientar que desde 1994 que o Estado não pode injectar dinheiro em qualquer companhia aérea, pelo que a TAP não vive à conta de todos os contribuintes!
O lucro que da TAP (vôos e manutenção) é absorvido pelos prejuízos das empresas que a TAP assumiu ao comprar a falida empresa brasileira de manutenção de aviões VEM (que pertencia à companhia brasileira VARIG), agora TAP Manutenção e Engenharia Brasil.
Ou seja, a TAP tem à sua frente Fernando Pinto, o gestor público mais bem pago (cerca de 420 mil euros/ano), que fez com que a TAP comprasse um "BPN da aviação", e portanto impede o grupo de ter lucro.

A privatização da TAP significa vender-se a preço de saldo uma empresa preponderante na economia do país, e que se bem gerida pode ser rentável!

2- A TAP tem um papel fundamental na estratégica macro-económica do país!


A TAP é a maior exportadora nacional, e desempenha um papel muito importante no fluxo de pessoas e mercadorias na economia nacional.

Colocar a TAP nas mãos de capitais privados significa tirar de Portugal um dos mais importantes meios de transporte. Hoje, aponta-se como principal candidato o grupo IAG, que nasceu da fusão entre a British Airways e a Iberia. Isto significa que Lisboa pode deixar de servir de base entre a Europa e a América do Sul ou África. Os interesses privados vão colocar-se à frente dos interesses nacionais.

Levanta-se a questão: Vamos passar a ter de ir a Madrid para seguir para destinos na América do Sul ou África? Só aumentaria custos de passageiros e mercadorias.

A privatização da TAP significa que Portugal abdica de uma "empresa de bandeira", considerada em Dezembro de 2011 a melhor companhia aérea da Europa.

A privatização da TAP vem prejudiar as relações com os países lusófonos, e com os emigrantes que ascendem a 5 milhões pelo mundo fora.


3- Os trabalhadores da TAP não são a administração da companhia!

Muito se confunde a administração da TAP com os seus trabalhadores, que ascendem a 13 mil . A opinião pública é intoxicada com ideias de que os trabalhadores da TAP recebem todos ordenados estratósfericos, e é preciso desfazer este mito.

Os prórpios trabalhadores da TAP criticam os salários exorbitantes da sua admnistração (já em 2009)

As tripulações foram reduzidas, pelo que os comissários e assistentes de bordo estão a trabalhar mais.

As tripulações estão a fazer vôos que excedem os limites horários previstos no AE, o que põe em causa a segurança dos passageiros.

Os salários dos trabalhadores da TAP já foram reduzidos em Março de 2011, tal como os dos funcionários públicos.

Ora, é preciso salientar que nas empresas como a TAP as caracteríticas de empresa privada ou pública são evocadas em função do que dá jeito ao Governo ou Administração, por exemplo: na redução de salários,  os trabalhadores são considerados função pública e levaram os cortes de Março de 2011, contudo não têm direito a ADSE.

E se por um lado, os funcionários da TAP viram os seus ordenados reduzidos logo em Março de 2011, por outro, a despesa com as remunerações do conselho de administração executivo da TAP ascenderam a 1,82 milhões (em 2008).

Mais um exemplo de uma Administração que vive à grande à custa da empresa, mas depois quando a empresa está em dificuldades, cortam nos funcionários.
E, numa altura em que se distutem salários de funcionários sabe-se que a Administração da TAP vai poder manter vencimentos.

Ou seja, mais um exemplo de quem paga a crise: não é a administração que tomou decisões ruínosas (como a compra da VEM), mas são os trabalhadores que veêm os seus direitos e salários reduzidos, e simultaneamente aumentos na carga e horário de trabalho.

A privatização da TAP significa que os seus trabalhadores vão sofrer despedimentos e cortes salariais.


Por todas estas razões: ESTAMOS CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TAP!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Se as mentiras do Passos pagassem portagem...


Pedro Passos Coelho foi, mais uma vez, apanhado nas suas mentiras. Afinal o que disse que não tinha acontecido foi negado pelo seu próprio governo.

É absolutamente inaceitável que um governo tenha tomado uma decisão como a do pagamento das portagens em Agosto sem saber (ou será que sabia?) que o contrato que existia iria sempre levar ao pagamento da “devida” compensação. E agora tentam atirar-nos areia para os olhos dizendo que esse valor será deduzido numa renegociação de contrato. Será mais uma daquelas renegociações de contrato com cláusulas que só favorecem a Lusoponte?



Os erros de gestão pública pagam-se, pagaram-se e continuarão a pagar-se muito caro, e quem paga são os mesmos de sempre, através dos nossos impostos e do nosso trabalho. Nós somos credores, e não devedores, e é preciso acabar com este ciclo vicioso que leva ao empobrecimento de muitos para o enriquecimento de poucos.

sábado, 3 de março de 2012

Isso é um disparate! O outro também era...


Nós respondemos: vindo de quem vem, todo o cuidado é pouco, porque é bom não esquecer o passado e o que o passado nos ensinou é que o Pedro é perito em dizer coisas que parecem óbvias mas que afinal não são assim tão óbvias. Ainda se lembram de uma conversa do dito cujo com duas estudantes a propósito do subsidio de férias?  Pois é!  Isso era, e continua a ser, um disparate. Mas a verdade é que a medida foi tomada, e não foi só o subsidio de férias de 2012, mas também o de Natal de 2011 e 2012. 

Portanto, como gato escaldado de água fria tem medo (na verdade não temos), e como nós já estamos com a pulga atrás da orelha, não acreditamos nas frases ditas de forma inocente num qualquer passeio por este país. A verdade é que o Pedro aprendeu e agora começa a contrariar aquilo que diz ainda antes de o dizer. De facto, o governo não pode decretar o fim das férias, mas já tomou medidas para impedir que os portugueses as tenham. 



Os portugueses não têm férias, no sentido que a palavra férias deveria ter para todos. Os desempregados não têm férias porque têm desesperadamente de encontrar emprego para pagar as contas todos os meses. Os "contratados" a recibos verdes nem sequer têm direito a férias e podem ter de trabalhar anos seguidos para assegurar que continuam a ter emprego. Os que ganham o salário mínimo ou pouco acima dele não têm férias porque têm de poupar para comer. Não trabalhar durante 22 dias úteis, ou mais, não é sinónimo de férias. 

Mas nós defendemos que todos têm direito a ter verdadeiras férias, e este PM deve ter férias vitalícias e até sugerimos um destino: parece que de promessas, e de quem promete, está o Inferno cheio, mas há sempre lugar para mais um...